31 de outubro de 2015

Sanitários Acessíveis - O nº 1 no ranking dos erros de execução

Na maioria dos projetos de adequação em acessibilidade, o maior vilão é o sanitário acessível, executado de forma errônea tanto nas dimensões quanto na disposição dos equipamentos e acessórios necessários para seu uso eficaz.

O blog Acessibilidade na Prática traz um exemplo claro no Jogo dos 7 erros (no caso 11 falhas), enumerando os erros mais comuns, que pode ser conferido no link a seguir:

Barras de apoio fora do eixo, sanitário em altura inferior a medida adequada, acessórios faltantes ou em local inadequado, portas com largura inferior a 90 cm são alguns dos obstáculos encontrados diariamente pelos usuários de sanitários acessíveis. E a passagem mínima é o empecilho mais gritante já que uma cadeira de rodas não vence um pequeno vão de 70 cm.

Com a nova versão da NBR 9050/2015, é imprescindível que o acesso aos sanitários seja feito por uma entrada independente, promovendo o acesso ao ambiente pelo cadeirante com um acompanhante do sexo oposto. 

Nos casos que a quantidade de sanitários excederem o número mínimo, as unidades podem localizar-se internamente aos sanitários com baterias de uso não acessível ao cadeirante. Em ambos os casos, deve haver sinalização de emergência e alarme de emergência no interior do sanitário (campainha de acionamento em caso de quedas).

Lembrando sempre que o módulo de uma cadeira de rodas é 120x80 cm, largura de portas com no mínimo 90 cm e raio interno de 150 cm para um giro de 360º são princípios iniciais para livre acesso de sanitários PNE, há muitos outros. É de suma importância estar atento aos detalhes na hora de projetar e fiscalizar para garantir um sanitário REALMENTE ACESSÍVEL.

Vamos espalhar esse conhecimento!