Na maioria
dos projetos de adequação em acessibilidade, o maior vilão é o sanitário acessível,
executado de forma errônea tanto nas dimensões quanto na disposição dos equipamentos
e acessórios necessários para seu uso eficaz.
O blog Acessibilidade
na Prática traz um exemplo claro no Jogo dos 7 erros (no caso 11 falhas), enumerando
os erros mais comuns, que pode ser conferido no link a seguir:
Barras de
apoio fora do eixo, sanitário em altura inferior a medida adequada, acessórios
faltantes ou em local inadequado, portas com largura inferior a 90 cm são
alguns dos obstáculos encontrados diariamente pelos usuários de sanitários acessíveis.
E a passagem mínima é o empecilho mais gritante já que uma cadeira de rodas não
vence um pequeno vão de 70 cm.
Com a nova
versão da NBR 9050/2015, é imprescindível que o acesso aos sanitários seja
feito por uma entrada independente, promovendo o acesso ao ambiente pelo
cadeirante com um acompanhante do sexo oposto.
Nos casos que a quantidade de
sanitários excederem o número mínimo, as unidades podem localizar-se
internamente aos sanitários com baterias de uso não acessível ao cadeirante. Em
ambos os casos, deve haver sinalização de emergência e alarme de emergência no
interior do sanitário (campainha de acionamento em caso de quedas).
Lembrando
sempre que o módulo de uma cadeira de rodas é 120x80 cm, largura de portas com
no mínimo 90 cm e raio interno de 150 cm para um giro de 360º são princípios iniciais
para livre acesso de sanitários PNE, há muitos outros. É de suma importância
estar atento aos detalhes na hora de projetar e fiscalizar para garantir um sanitário REALMENTE ACESSÍVEL.
Vamos
espalhar esse conhecimento!